125 NEGRA
Ai, esta cento e vinte e cinco,
Viúva-negra, que me arrasta,
Por caminhos, que me afasta
E por loucuras, a que me fico.
Quando me achego e monto,
Com carinho e algum pudor,
É ver-nos em jogos de amor,
Tu uma louca e eu um tonto.
Sempre desejosa à chamada
E suave toque da minha mão,
Deleite, orgasmo e sensação,
Lançada ao longo da estrada.
Ai, como gemes a tal prazer,
Enquanto te enrosco a mão
E te acelero, de sofreguidão...
E é ver-te contorcer esse ser.
Neste pensamento, adágio,
É ver-te ondular tais curvas,
Quente e a que não mudas,
Não seja teu nome Piaggio.
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( francisfotoPROfimagens )
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