FILHOS DA PUTA II
Por nada se entre noutra razão,
Seja qual linha da compreensão:
Somos uma sociedade proscrita,
Iludida, cercados de charlatões,
Da Esquerda, Centro, ou Direita,
Qual deles o que mais espreita,
Caminhando e como escorpiões,
Tal perfeita quadrilha, maldita,
Dita de democrata, mas fadista,
Conversas de vendidos profetas
E em nobre encomenda fascista...
Somos o engodo, pelas eleições,
Assediados por quantos ladrões,
Decididos a tanto vago poleiro,
À conta do povo e seu dinheiro.
São míseros seres e proxenetas
E fodendo o povo, como se putas,
Espreitando pela mais escuridão,
Esquinas, em oferenda da ilusão,
Senhores das mais podres facetas
E em que a plebe, tal convencida,
Já quase sem forças, mas rendida,
Alinha, por ruelas da prostituição,
Sem retorno, por vias de podridão.
Obscuros iluminados, reles eleitos
E abençoados por quantos de nós,
Que e tão porcos, nos deixam sós,
Culpando-nos de quantos defeitos...
Filhos de uma irracional e tal puta,
Que nem colhões têm para a luta!
Neste triste fim, ao fim e ao cabo,
Matem-me, mas tenham coragem,
Todos... sua sósia de bandidagem!...
Mas nunca me queiram ir ao rabo!
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
Todos os Direitos de Autor reservados e protegidos nos termos da Lei 50/2004, de 24 de Agosto - Código do Autor. O autor autoriza a partilha deste texto e/ou excertos do mesmo, assim como a imagem inédita, se existente, desde que mantidos nos seus formatos originais e obrigatoriamente mencionada a autoria da obra intelectual.
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( francisfotoProfimagens ©® )
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INIMIGOS
Os inimigos, são como o estrume:
Um dia, desfazem-se na terra...
Que deles, ninguém tenha ciúme,
Ou que caminhe na mesma guerra!
São sarampo, ou pior epidemia,
Doenças graves e que se alastram,
Fedorentas bostas, reles porcaria,
Que, à nossa volta, se encastram.
Havendo que lhes fazer a purga,
Espremê-los até mais não
E sem modéstia à decisão...
São veneno, a besta que nos suga,
Seres que nos batem à porta,
Num rodeio que lhes importa.
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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RUÍDOS E SOMBRAS
Estes ruídos e sombras, que me perseguem
E tanto exaltadas, saídas e não sei de onde,
Penumbras, em aviso de perigo e urgência,
Pedindo rezas, ou alguma reles penitência,
Mensageiros do Inferno e quem se esconde,
Na ausência de quem, por certo, os travem...
São fantasmas, ogres, bruxas, ou lobisomens,
Que correm ao meu encalço e mui decididos,
Não de beijos, mas a cobranças convencidos,
Árbitros de penhora e sentença dos homens.
São, eles, malfeitores duma podre sociedade,
As artimanhas de tais cobranças, sem sentido
E às quais não ficarei, nem me serei rendido,
Prisioneiro destes infernos e feroz ruindade.
São trotes e galopes, de bestas dos infernos,
Carregados de contas, escritas em cadernos,
Por canetas vermelhas e cor do meu sangue,
De lutas de vencidos e razão que me zangue...
Destapo os ouvidos, removo os escuros óculos
E entro no silêncio, na escuridão destes olhos,
Tento qualquer leitura de tamanhas sombras
E recuso estes ruídos... tais severas manobras.
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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