Coronavírus é o nome da família que abrange os vírus que se transmitem entre animais mas, por vezes, passam para os seres humanos. Incluem-se a gripe das aves (SARS o tal H5N1), peste suína e agora este COVID-19. Mais uma mão cheia de nada. O coronavirus é conhecido há muito. Até já apareceu esse nome associado a uma personagem dum livro de Asterix, publicado em 1981 e a novidade é esta estirpe que atinge os seres humanos. É um de grupo de vírus que apresentam um halo, ou uma coroa (corona), quando vistos ao microscópio, podendo causar doenças respiratórias graves e gastroenterites; entre estes vírus encontra-se o causador da síndrome respiratória aguda grave.
MUNDO MARAVILHOSO
Este mundo poderia ser maravilhoso
E ao invés de destruído pelos humanos...
Qual maquiavélico negócio duvidoso
E chafurdos projectos demais mundanos!
Este berço, que não é meu, mas de todos,
A muitos não interessa e a privado bem,
Sendo um leito de infinitos incómodos,
Aos cinzelados abortos da mãe... que os tem!…
Este mundo, sempre de braços abertos,
Que nos recolheu na alcofa e com carinho,
É cada vez mais dos parasitas e espertos,
Com os restantes ficando pelo caminho…
Mas o tempo... – ai, o tempo! –, marca a hora,
Tanto para os culpados, como pra inocentes
E livre-se quem não morrer por ora,
Pois não passará dos adventos!
Este paraíso, em luto, ladeado por loucos
E que na sua maior loucura tão crentes,
Perversos, vindos ao mundo pra destruir,
Não entendem quão são bacocos
E que andam, por cá, há muito a dormir!...
Esta maravilha, que é tua, é tanto minha,
Nos melhores e pelos piores momentos
E é imposto que assim tal o entendas,
Que é uma contenda, – nossa! –, que caminha
E que é preciso, – por todos! –, que a defendas!...
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
Todos os Direitos de Autor reservados e protegidos nos termos da Lei 50/2004, de 24 de Agosto - Código do Autor. O autor autoriza a partilha deste texto e/ou excertos do mesmo, assim como a imagem inédita, se existente, desde que mantidos nos seus formatos originais e obrigatoriamente mencionada a autoria da obra intelectual.
RUMOS EM CONTRAMÃO
Sei que avanças e por contramão,
Enquanto a tua escolha norteias,
Pois ultrapassas, em tal confusão
E nunca aceitas quem te dê ideias...
Dizes-te rei de toda a encruzilhada,
Nada temendo, enquanto segues
E só travas aquando falta a estrada,
Ou num desvio que não consegues...
És o absurdo em tanta continência,
Pensando seres dono da sapiência,
Em relutância aos quantos demais...
Continuando nessa tua aceleração,
Ultrapassando e numa única razão,
Nada vês, nem a lama em que cais!...
( Manuel Nunes Francisco ©® )
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APELO DE ALGUÉM, SIMPLESMENTE!...
No Estado de Emergência a que chegámos, só me resta o apelo que o povo saiba provar o mínimo de civismo, compreensão na obediência e que o (des)Governo saiba limpar as mãos à parede, da merda que fez, pois que, enquanto ainda só tínhamos uma fogueira, em nada teve a ousadia, a competência que lhe era devido, chamando os "bombeiros" e que, só após ter todo o país a arder, – então sim! –, viu-se obrigado a recorrer a todos os "meios aéreos", para que salvasse o que ainda restava. Que os portugueses provem o que tal (des)Governo não provou, sendo compreensível, acatando as devidas ordens e para bem de todos, não pela multa, ou prisão, mas pela decisão moral, tendo a oportunidade, na altura certa, de condenar quem falhou e não me referindo a decisões de votos, mas apontando os dedos e condenando os culpados!... VIVA PORTUGAL E TODOS OS PORTUGUESES QUE O MERECEREM!
( Manuel Nunes Francisco ©® )
MERA MENSAGEM DE UM PORTUGUÊS REVOLTADO...
Hoje e como outras vezes, fui às compras, já preparado para o que desse e viesse... O açambarcamento decorrente de géneros, deu origem ao caos e algumas roturas de stock (estrangeirismo!), o que leva a referir-me e cada vez mais, à razão pela qual, – já demasiadas vezes! –, a vergonha e incómodo de ter nascido português, pois que e sendo nestas alturas, se observa o quanto somos um povo egoísta, falso e desorganizado, passando a vida a afirmarem-se como exemplares, simpáticos, amigos do seu semelhante e de terno coração, crentes em Deus, – cometendo os sete pecados mortais! –, a que, ninguém e ao cimo da Terra, nos será igualável, mas vendendo sentimentos, comparando-se a demais e dizendo que os nórdicos são de coração frio, enquanto "não basta parecer, mas ser", como a mulher de César... Ontem, fiquei "pior que urso", – piurso! –, quando um dos meus filhos, tendo ido às compras, pois que a encomenda feita no Domingo, via "Online", só estaria pronta para entrega, segundo uma mensagem electrónica, no dia 8 de Abril, – sim, imaginem e leram correctamente! –, 08.04.2020 e, qual foi o espanto, tendo carregado o carro de compras com duas pequenas embalagens de papel higiénico, – 2 embalagens pequenas! –, com mais nas prateleiras, quando foram a pagar já só tinha uma, pois que, a outra, alguém, – possivelmente com diarreia mental! –, se tinha feito à embalagem, enquanto observavam qualquer outro produto de necessidade... São esses, de certeza absoluta, na maioria, que lambem o cu e as botas, aos nossos (des)Governantes, – não estou a dizer este (des)Governo, mas todos e sem excepção! –, pactuando para que tenhamos atingido uma situação que poderia ter sido evitada, pelo menos minimizada, bastando ter estado atento e aprendido, com o que já era conhecido noutras zonas do Globo, mas preferindo fechar as portas depois da casa roubada. Assim se compreenderá a razão daquilo que tantas vezes tenho afirmado, ter nojo e vergonha de ter nascido neste que poderia ser "um jardim à beira-mar plantado" e não autorizando que algum, dito muito português, se autorize a ser mais PATRIOTA que este revoltado aos ignorantes, egoístas e comodistas, mas sem tal o reconhecerem, por tão incultos que são e em letárgica maioria!... Posto isto, tendo pena de Portugal e de outros portugueses, deixo ao critério de análise toda esta minha revolta, em que cada um interpretará consoante as botas que lambe e os cus que passa a pano!...
( Manuel Nunes Francisco ©® )
RECADOS MORTAIS
Que todo o vírus é malvado,
Quantos de nós já sabemos,
Lavrando-nos sempre recado,
Com o qual não aprendemos...
Fechando as portas tardio,
Sem abrir janelas a tempo,
Cheirando então ao baldio,
De mortes do entretempo...
Choramos, quais carpideiras,
No meio de piores lamentos,
Sem pensarmos nas asneiras...
Depois e que já sendo tarde,
Culpando arrependimentos
E sempre que já tudo arde!...
( Manuel Nunes Francisco ©® )
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ESTA SOCIEDADE DOENTE... II
Adoro vê-los, em filas de supermercados,
Toda esta sociedade, tristemente doente,
Que, lá para trás, se gritavam desgraçados
Olhando, agora, a pança, a cada ignorante!...
Tão-pouco interessa se outro mais precisa,
Havendo que açambarcar o que puderem,
Não vá o mundo acabar e amanhã há missa,
Abraçando-se, esquecidos de quem ferem!...
Batem com a mão no peito e rezam, loucos,
Todos eles, que nunca foram assim poucos,
Dizendo-se acreditar em toda a obra divina!...
Dizem-se bons samaritanos, a tal hipocrisia,
Caso Deus houvesse, nem tampouco os via
E, de tão pecadores, odeio-os por essa sina!...
( Manuel Nunes Francisco ©® )
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ESTA SOCIEDADE DOENTE... I
Lá vão eles, esses ainda adolescentes,
Homens do futuro, quão inteligentes
E toalhas aos ombros, quanto audazes,
Provando quanto do que são capazes...
Fogem às aulas, – ao não se infectem! –
E às reuniões, onde nunca se metem,
Mas avançam para praias e discotecas
E a tantas demais diversões idênticas...
Seguem o exemplo que aprenderam,
De quantos e que nunca os educaram
E tal semelhante mundo lhes deram!...
Assim e distante dia, os despejaram
E pelo que as regras nunca as viram...
Seres sem moral, que nos afrontam!
( Manuel Nunes Francisco ©® )
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EPIDEMIAS VIRAIS
Os vírus, são o teste à louca sociedade,
Fraca e, na maioria, doentes mentais...
E vivendo sempre numa tal ansiedade,
Loucos e em perfeitas fases terminais!...
Os petizes, coitados, devem beber água,
Ou tais sumos açucarados, sem remorsos,
Fabricados na forma mais contaminada...
E ao que saudável é ingerir a tal cafeína,
Nalguma mistura de semelhante droga,
Mas nunca café, – pois que esse faz mal! –
E de maluco é feito, quem tal interroga...
Eu já teria partido, nesses pensamentos,
Pois sempre me foi sabor de momentos!
Para os adolescentes, o vinho nem vê-lo,
Enquanto as espirituosas muito menos!...
Nuns artilhados e a que chamam carros,
Lançam-se às saídas nocturnas, charros,
Muitos xotes e qualquer merda que tal,
Qualquer gaja, a quem chamam garina,
Tudo numa mistura e na maior pedrada
E coitadinhos desses, ainda tão meninos,
Que só bebem o leitinho e do pacotinho,
Gabam-se os pais, amigos, os avozinhos,
Até quem não ousa apontar, os vizinhos!...
Será para se parecerem a qual vitelinho?!...
Era gastar muita água e pras mãos lavar,
Bastando e no máximo, uma vez por dia,
A que desgaste e consumo, fosse trégua,
Não se criassem algumas maleitas e azia!...
Ah, a carne!... essa, pro menino, tem ossos,
Enquanto o peixe também tem espinhas!...
E o ideal são as bolas de tal chamado pão,
Daqueles muito saudáveis hambúrgueres,
Ou o qual pãozinho folhado, nas cantinas,
Certo gelado, empanturrando às colheres
E, caso se diga não, arma-se uma confusão!
Assim vão crescendo, nas mínimas defesas,
Porquanto a química necessita de facturar...
E são somatórios a tal "gente cor-de-rosa",
Num particular respeito pelas diferenças
E porquanto, sendo o que são, diferentes,
Na sua diferença, são deveras inteligentes!...
Os tais inteligentes vírus vão-se instalando,
Nessa sua maneira, simplesmente vitoriosa
E enquanto uns hospitais se vão enchendo
E por quantos demais negócios florescendo,
Agências de cangalheiros vão engordando...
Sabem, eu não sou médico, menos profeta...
E talvez que esta conversa seja uma treta,
Ou tudo isto não seja solução para a cura...
E que eu próprio faça parte duma loucura,
Será e sobejamente, importante sabê-lo,
Por quantas das mais diversas incertezas...
Mas serão, talvez, princípios das doenças!...
( Manuel Nunes Francisco ©® )
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VIAGENS COM DESTINO
Ali estava, sentado e olhando a coxia,
Não só, enquanto espreitava à janela
E desviando os olhares a quem me via,
Olhando à volta, esquivando-me a ela...
A carruagem do comboio lá continuava,
Rumo ao destino e tão bem confirmado,
Enquanto, despercebido, tanto a olhava,
Fazendo de conta, ao que tal era olhado...
Próxima paragem e havendo que descer,
Escadas abaixo, nada havendo a antever...
O importante, era não perder qual norte!
E alguma descoberta entrada já esperava,
Sendo próxima a hora que antes marcava...
Depois, comia-se e combinando-se a sorte!
( Manuel Nunes Francisco ©® )
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