TAIS FANTASMAS
Tropeço, vagueio lado a lado,
Deito-me, com tais fantasmas,
Durante a noite, até sol-nado
E em sonhos de quantas asmas...
Troco ideias, mas sem palavras,
Em sombras que pairam à volta,
Deambulantes figuras escravas
E argumento de minha revolta...
Cruzo-me e desvio-me de tais,
A que tão-pouco as reconheça,
Todas saltitando como pardais...
Com olhos de águia, acutilantes,
Numa aurora sem que amanheça,
Nalguma penumbra de mutantes!...
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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