TRISTE SOCIEDADE...
Dou comigo, tristemente, a pensar naquilo em que se transformou a sociedade mundial e muito mais a nacional, designadamente portuguesa, uma sociedade de merda e hipócrita, quantos ditos e berrando aos quatro ventos, de democratas e principalmente defensores da liberdade, rotulando-se de esquerda, – esses entristecem-me em especial, na sua razão filosófica! –, mas não ultrapassando a barreira de "esquerdalhas", enquanto os demais já não me admira e todos eles, simplesmente, seguindo a decisão da demagogia partidária, tendo vendido a sua liberdade individual, hipotecado a dos seus filhos e netos, ao mesmo tempo que esses mesmos venderam a liberdade, anteriormente alcançada, dos seus pais e avós e tudo em prol de uma suposta livre circulação, mas muito longe disso, pelo país, estrangeiro, restaurantes e hotéis, bares e similares, sendo tal nada e nunca, tido a ver com liberdade, mas um seguimento de consumismo, assim como enchendo as contas bancárias de uma indústria interessada, imposto por um bem estudado sistema capitalista e cujos esses mesmos idiotas embarcaram de mão beijada, gritando, então, nalgumas manifestações, manipuladas pelos seus doentios partidos, serem os tais combatentes e revolucionários da liberdade, embora não passando de uns lambe-botas e doentes ideológicos, seja das esquerdas, ou direitas... Assim, surgiu o COVID-19, servindo como prova dos nove a toda uma falsidade social e democrática, tirando o véu a quanta hipocrisia e definida falsidade de uma reles e individual sociedade, olhando o seu umbigo, esquecendo tudo e todos à sua volta, pelo que termino e dizendo, viva quantos vendedores da sua liberdade e dos seus semelhantes, uns porcos, que nunca souberam viver em sociedade, mas nos seus princípios básicos do individualismo e bem-estar... VIVA A VACINAÇÃO, sem provas, nem desenvolvimentos suficientes de eficiência e segurança, VIVA A FALTA DE PENSAMENTO PRÓPRIO, A ESTUPIDEZ E IGNORÂNCIA dos defensores da liberdade e cujos se venderam, mais rapidamente que os demais, a um sistema que os comprou e aniquilou... VIVA, tamanho rebanho de carneiros, destruidores das conquistas alcançadas por si próprios e daqueles que não a souberam merecer... VIVA, VIVA, VIVA, batam palmas, idiotas e esfreguem as mãos à parede, da linda MERDA que conseguiram! VIVA, SEUS BOSTAS, SINGELOS RESTOS DE MERDA!!! Vivo num mundo e sociedade de MERDA, no meio de parasitas e servidores de um sistema de falsidade, de gente que se pensa doutorada, esses iluminados e mais cegos que nem toupeiras...
Manuel Nunes Francisco ©®
MEU ANJO DA TERRA...
Quando morrer, irei para a terra,
Caso não atendam ao meu privilégio
E naquele subtil consumo pelas chamas,
Fazendo-me em pó e restante da matéria,
Nunca na ilusão de um Céu, seja o Inferno,
Sendo a bicharada a tratar de mim,
Comendo-me todo o corpo que tiver
E sem nada deixar por abandono...
Por fim, terei paz, desta tanta minha guerra,
Na pena de ninguém me reconhecer de egrégio,
Depois de tanto tempo pelas lamas,
Neste planeta, em que a ilusão foi coisa séria
E toda uma certa revolta me fez perder o terno,
Num fervor do sangue, por entre vontades de jasmim,
O mesmo que me fez suar e tantas vezes foi teu ver
E assim te deixarei, meu anjo da Terra, nesse profundo sono!...
Manuel Nunes Francisco ©®
- Imagem da net -
Todos os Direitos de Autor reservados e protegidos nos termos da Lei 50/2004, de 24 de Agosto - Código do Autor. O autor autoriza a partilha deste texto e/ou excertos do mesmo, assim como a imagem inédita, se existente, desde que mantidos nos seus formatos originais e obrigatoriamente mencionada a autoria da obra intelectual.
MEU FIM DE ESTAÇÃO...
Ah, como gostava de ser andorinha,
Neste fim de estação, voar daqui para fora,
Abandonar esta terra, que já não é minha
E que, já pelo tardio, me atraso na hora!...
Aproveitar qualquer onda de novos ares,
Partir, pela imensidão de outros mundos,
Deixando para trás parte dos meus azares,
Fazer as malas, abrir as asas em segundos...
Como tanto adorava ter tido outro ninho,
Pois que este me deixou águas de pranto,
Perdido, por tristes caminhos e sozinho...
Tal ninho feito num beiral sem resistência,
Sacudido quantas vezes, isso vos garanto
E que um dia há-de cair, já sem resiliência!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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UNIVERSO DE IGNORÂNCIA
O Universo é composto de ignorância
E tanta ignorância gera a desordem,
Havendo quem conteste a evidência,
Enquanto outros obedecem à ordem...
Quem nem sequer procure reflexões,
Amantes dos vícios da subserviência,
Não discutindo o negócio das razões,
Cegos, a quem lhes pede obediência...
O mundo está repleto de seguidores
E cujos já nem pensam por seu juízo,
Comprando aquilo que lhes vendem,
Sem sequer questionar se em prejuízo...
Toda a humanidade está num remate
E já poucos sendo os que se defendem,
Pois vão seguindo, felizes, para abate!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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PENSAMENTOS DISTORCIDOS...
Tristemente, há quem fale a minha língua,
Mas que não os consigo entender,
Pela distorção naquilo que falam,
Seja na voz, tão-pouco no pensamento,
Que soletram palavras à míngua,
Para que ninguém os possa perceber
E no pouco que oiço já cansam,
Seja qual for o momento...
Falam muito, – demasiado! –, nada dizendo
E haja, quem quer que seja, os contrariar,
Pois que são senhores do conhecimento
E do saber, sem volta a dar,
Vendendo o que outros vão escrevendo,
Sem qualquer outro assunto para ensinar,
Afirmando que sou eu o jumento,
Enquanto comem resmas de palha sem parar...
E eu ouço, fazendo-me de surdo,
Pois que a manjedoura não me cheira,
Quanto mais o feno que carregam,
Nas palas feitas à medida...
Só que não consigo ficar mudo,
Descarregando tudo à minha maneira,
Levando o vento aquilo que zurram,
Desferindo coices na despedida!...
Caso não gostem, têm bom remédio,
Fazendo como eu, quando não gosto,
Comendo tudo em pratos limpos
E não alimentando cegueiras...
Não me sirvam refeições de tédio,
Seja de manhã, ou ao sol-posto,
Com pratos de furar os tímpanos
E em condimentos das piores asneiras!...
Sei fazer parte de um grupo restrito,
Duvidando se de uma quanta minoria
E não havendo provas de tal afirmação,
Muito menos de um tão concreto...
Continuando a defender o quanto dito,
Indo contra qualquer outra sabedoria,
Estando-me nas tintas se tal seja negação,
Mas não me vergando a quem se diz de mais esperto!...
Sou parte dessa tal definida pequena parte,
Em pensamentos pessoais e que me assistem,
Não querendo saber, nem discutir fundamentos,
Nem me sentar no banco que não me agrada...
Comendo e comungando neste norte de minha arte,
Bebendo das águas e cujas algo me dizem,
Não querendo saber de quais outros argumentos
E poeiras que se levantem por paralela estrada...
Sinto tamanho orgulho nesta minha diferença,
Essa tal e que nunca vos passou pela decisão,
Pois que seguem tudo aquilo que vos vendem
E sem nunca sequer saberem o que compram...
Sinto a liberdade, nesta resoluta indiferença,
Passando ao lado de toda a vossa podridão,
Leitores de livros e doutrina de quantos vos mentem
E recolhendo ventos de uns espertos que os sopram!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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