TUDO É PASSAGEIRO...
Procura, ao nascer-do-sol, a sobrevivência do teu dia,
A força para te confrontares aos temas mais adversos,
Mergulha nos raios solares, na luz, até pela nostalgia
E entende toda a energia, como se a escrita de versos...
Esse poder lírico, voz de quantos sonhadores, os loucos,
Aqueles que entendem estar de passagem pelo mundo,
Transeuntes da noite e de tantos raios de luar, já poucos,
Porém, continuando a entender este Universo profundo...
Bebe de quantos raios solares e tanto mais que puderes,
Dorme ao luar e às estrelas e na mais libertina liberdade,
Toma as rédeas do teu tempo e naquilo que conseguires...
Alimenta-te da esperança, cuja à nascença foi prometida,
Sem ilusões desmedidas, colocando de lado a ansiedade,
Pois que tudo é passageiro, numa velocidade desmedida!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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Todos os Direitos de Autor reservados e protegidos nos termos da Lei 50/2004, de 24 de Agosto - Código do Autor. O autor autoriza a partilha deste texto e/ou excertos do mesmo, assim como a imagem inédita, se existente, desde que mantidos nos seus formatos originais e obrigatoriamente mencionada a autoria da obra intelectual.
FALAM DEMAIS...
Há quem e de quanto fale,
Do pouco e que nada sabe
E sendo melhor que se cale,
À inteligência que lhe cabe...
E cantando sempre demais,
Sem que acertem uma nota,
Não passando de uns pardais
E até que alguém os enxota...
Palreiam, de tudo sabendo,
Tais maestros de orquestra
E sinfonias do novo mundo...
Numa tamanha desafinação,
Mas dizendo ser tão mestra,
Com ouvintes por tal noção!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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ESTRANHO E RIDÍCULO, ESTE CANTINHO...
Parece-me estranho, ridículo e mete-me graça, embora sem que tal exista, haver portugueses e dizendo-se mais patriotas que os demais, mas que, na verdade, pura e absoluta, não passam de lacaios, bestas de carga e alimento aos parasitas, ou vivendo do mesmo, quando dizem ser Portugal um oásis, o verdadeiro paraíso, sem que haja nada de melhor por este mundo afora e que, no entanto, se viram obrigados a emigrar, sem que eu compreenda a razão pela qual não regressam, pois se tal "cantinho, à beira mar plantado", tem todos esses adjectivos, ou e da mesma forma, aqueles que por cá ficaram, não passam da cepa torta, com todos os problemas que conhecemos, endividados, falta de apoio (des)governamental e social, em que pouco, ou nada, funciona, neste país de espertos, esses que roubam, exploram, vivem da corrupção e de promessas, enquanto os burros da nação já perderam a força e a coragem, para sacudir as moscas das orelhas e levam pauladas na cabeça, mas sem a coragem de dar um coice?... Quando vêm de férias, ou no usufruir da sua merecida reforma, fazem, sem qualquer dúvida alguma, uma certa vida desafogada, gabam o país que sempre os escorraçou, mas esquecendo-se de dizer qual a verdadeira razão para tal, pois e se tais possibilidades demonstram, foi porque outro espaço e não este, lhes deu o merecido e cujo aqui nunca alcançariam! Somos um povo de idiotas chapados, energúmenos e arrogantes, além de adormecidos numa droga que nunca teve, nem jamais terá cura... Somos essa droga, destruidora deste cantinho, parecidos com um qual teórico amigo, cujo não nos enfrenta na afirmação das verdades, levando-nos ao pântano das vicissitudes e contínuos erros, no medo de perder essa falsa e suposta amizade, conduzindo-nos ao precipício final, no alimento dos sucessivos erros de pensamento e sendo o enforcamento a solução derradeira! Triste povo, triste mentalidade, em que não têm onde cair de mortos, mas carregando as tábuas do seu próprio caixão!...
Manuel Nunes Francisco ©®
DESCALÇA E DE CAMBRAIA...
Sonhei-te percorrendo a praia,
Descalça, vestida de cambraia,
Entretanto nua, olhando o mar,
As ondas, em sonhos de pasmar...
Seguia-te os passos e delirando,
Sentia os sulcos, que ia pisando,
A fragrância e cuja ias deixando,
O feitiço desse corpo ondulando...
Repousei, por onde te sentaste,
Remexendo a areia que pisaste
E olhando a espuma das ondas...
Sonhei, perseguindo o sol-posto,
Belo enquadramento de Agosto,
Numa luta e em qual me sondas!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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VULCÃO DA VIDA
A vida é um vulcão de incertezas,
Explosão e lava que vai correndo,
Tal sangue, em veias sem defesas,
Cinzas da força que vai morrendo...
É medo, espectáculo de animação,
Leitura de quem é forte no tempo,
Semeando um tanto de veneração,
Até aos céus e rastejando o campo...
A vida é luta existencial e natureza,
É qual agradecimento ao Universo,
Por mais feio que seja e de rudeza...
Por maior que tal a incompreensão,
Dádiva do cosmos, a prosa no verso,
Tanto mais e na suprema confusão!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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CAMPANHAS DE UM EROTISMO...
Chegou a altura do engate, iludir toda a gente,
Provocar a pouca inteligência dos prostitutos,
Violar, usar e abusar de toda e qualquer mente,
Seja nos conceitos mais depravados e astutos!...
Não havendo razão para alguém praticar sexo,
A que os políticos nos copulam sem compaixão,
À boa maneira e feitio, do convento ao anexo
E ai de quem conteste a qual norma de paixão!...
Aprontam-se nas melhores posições e formas
Sendo o kamasutra livro das mil e uma noites,
Pelo que inventaram as suas genuínas normas...
Montam as sodomizadas vítimas seleccionadas
E, enquanto gozam, vão dando os seus açoites,
Por tais carnes tão tenras e deveras apalpadas!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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. UM PEQUENO TRABALHO DE RE...
. HOJE APETECE-ME FAZER MER...