ESTES MEUS 66 ANOS
Não são os tais 666, da besta,
Porém, 66, desta cavalgadura
E cujos já não cabem na cesta,
Os anos em que tal pele dura...
Rija e qual crosta de um sapo,
Que olha de baixo e pelo alto,
Tentando encontrar um trapo
E fugindo de agressivo asfalto...
Para que não seja espalmado,
Cuspido e tanto espezinhado,
Olhando o Sol e num cinzento...
Por entre branco do Céu claro,
Das nuvens, cujo olhar disparo
E me alimentam o sentimento...
Manuel Nunes Francisco ©®
- Imagem da net -
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