SOCIEDADE MALDITA...
Intitulamo-nos de certa sociedade,
Pelo assombro de quanta vaidade,
Porém, numa mais reles realidade,
Nesta de tão nojenta humanidade!...
Sociedade, qual sociedade?... Talvez de hipocrisia,
Dissimulada simpatia,
À imagem do macaco, carregado de parasitas,
Mas sempre coçando para dentro!...
Somos uma sociedade de eruditas,
De abençoadas filosofias malditas,
Despreocupada daquilo que gritas,
Olhando o umbigo, em todo o seu centro,
Disfarçando a ideia do quanto vomita,
Regurgitando ilusões que ninguém necessita!...
Somos uma sociedade de sanita,
Bebendo da água que larga,
Comendo da trampa que caga,
Encenadora das mais burlescas fitas
E sem que tal o admita!...
Assim vai o mundo de ilusionistas,
Coxos e com sonhos de trapezistas,
Sem quaisquer noções realistas,
Por esgotos em que nunca hesitam,
Sentados e lavando os pés, em que ficam,
Saciados nos excrementos, sem que lhes criem azia...
Nojenta sociedade, da qual já ontem partia!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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