JÁ NÃO HÁ ESTRELAS...
Já não há estrelas no céu,
Para darem luz ao destino,
No horizonte cai um véu,
Tão pesado e de tão fino...
Tapa a esperança um manto,
Enquanto avanço entre pinhos,
Lembrando o passado, em pranto,
Vida de roseira e espinhos...
Manto e véu, por companhia,
Enrolando-me de mansinho,
O manto encobre a melancolia,
Pois que o véu é de linho...
Já se vão escondendo as estrelas,
Por esta tamanha viagem,
Nalguma vontade a retê-las,
Enquanto me foge a paisagem...
No entanto, vou seguindo,
Nas apalpadelas do caminho
E, lentamente, lá vou indo,
Por tanto que siga sozinho!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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