SE CHEGUEI, OU DE PARTIDA...
Não sei se cheguei, nem se estou de partida,
Se tenho atacadores para os sapatos da vida,
Se possuo fôlego para avançar nesta corrida,
Ou se permaneço por aqui e por despedida!?...
Se desarrumo a trouxa, ou se atulho as malas,
Aquelas que me acompanharam por vassalas,
Servindo-me sempre que preciso e sem falas,
Ao que a vida nos encosta a tamanhas escalas!?...
Nem sei caminhos, cujos me restam para andar,
Entre pedras e areias, espalhadas para dificultar,
Ao que a vida é madrasta, sem consolo para dar
E, seja por que recta final, nem nos ousa escutar!...
Só agora aqui cheguei e sem ninguém a esperar,
Com as solas de tão rotas, dez dedos a espreitar,
Pelo terreno que pisei e de vermelho a sangrar...
Agora aqui me encontro, sem sapatos para atar!...
Descalço vou continuar, naquilo que nunca tive,
Correndo atrás de sonhos e na vida que se vive,
Ao que escrevi com a luz, na arte em que estive
E sabendo eu morrer noutra que não sobrevive!...
Porém, a coragem há tempos que superou a dor,
Não importando o rumo das nuvens, nem a cor,
Sequer a força com que sopram, num seu rumor,
Importando as águas que deitam em esplendor...
Regando todas as artes e semeadas ao Universo,
Mesmo as minhas, tão comuns e por fraco verso,
Sabendo o quanto sou destemido e controverso,
Pelo que aqui cheguei, sem qualquer retrocesso!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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ADVERTÊNCIA DE PERIGO RODOVIÁRIO...
Não que tenha tido problema, pelo que conheço o local e o assunto de todos os anos a esta altura do calendário, época de azeitona, passo um alerta a quem circular pelo mesmo, principalmente motociclistas, visto que os veículos de quatro rodas não estão tão expostos ao perigo, pois que as duas rodas, juntas ao meio da faixa de rodagem, salvam a derrapagem, isto sentido Maçã, Concelho de Sesimbra, em direcção a Azeitão, a não ser que entrem em velocidade na curva, pois que, nesta altura do ano, uma oliveira, de outras mais, cobrindo o suficiente da faixa, larga azeitona para a estrada, estando-se a ver o resultado final, ao serem pisadas e espalhando o respectivo óleo, a si inerente, pelo piso, chegando a cheirar a lagar de azeite, tal como esta tarde e em que por lá passei mais uma vez... Eu já conheço, desviando-me para a esquerda e antecipadamente, mas nem todos estão a par da situação! Este preciso local, penso já pertencer à responsabilidade da Câmara de Palmela, por uma dúzia de metros à de Sesimbra, embora sem certeza de minha parte. Assim sendo, atenção, pelo que vou tentar falar com um conhecedor do perigo que advém, por motociclista que é, assim como na qualidade de assessor da Câmara de Sesimbra... BOAS curvas e CUIDADO!!
Manuel Nunes Francisco ©®
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