EUROPA, SIMPLESMENTE PERDIDA!...
Europa, tu já não és mitologia grega,
Mas um mito, cuja se perdeu!...
Escolheste outro continente, por entrega,
Esquecendo quem por ti se deu!...
Abandonando quem por ti sofreu,
Por ti derramou sangue e lágrimas!...
Triste de quem, assim, te esqueceu,
Perdidos nas suas ilusões acérrimas!...
Europa, transportas as tábuas do teu caixão,
Por quem e por errado escolheste,
Na ilusão e por quem te vendeste!...
Perdes-te, a quem de ti não tem compaixão,
Cavas a tua própria sepultura e sem rezas,
Esquecendo quem te ama e tanto desprezas!...
Manuel Nunes Francisco ©®
Todos os Direitos de Autor reservados e protegidos nos termos da Lei 50/2004, de 24 de Agosto - Código do Autor. O autor autoriza a partilha deste texto e/ou excertos do mesmo, assim como a imagem inédita, se existente, desde que mantidos nos seus formatos originais e obrigatoriamente mencionada a autoria da obra intelectual.
POBRE LISBOA, SEM DESTINO...
Pobre Lisboa, rendida ao teu destino,
Que pouco já tens de portuguesa,
Das minhas lembranças de menino
E tão-pouco te viciaste ser francesa,
Pelo mais actual caminho sem rumo,
Vendida e entregue a estrangeirismos,
Separada de Camões na língua e sumo,
Limo de uns quaisquer modernismos!...
Triste, naquilo que é o teu caminho,
Tão apressada, mas sem qual carinho,
Sequer bençãos que te definam...
Sorrisos, às lágrimas que te assinam,
Cujos te tragam de volta ao Tejo,
Num cais de português e desejo!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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TUDO PARTE, TUDO SE ESQUECE...
Tudo parte, tudo se esquece,
Tampouco fica quem merece,
À celeridade de quem envelhece,
Por este canto, cujo adormece!..
Já ninguém pretende lembrar,
Qual seja presente a recordar,
Mesmo a história, essa a findar
E numa pressa, sem rumo a dar!...
Tudo se celebra num relance,
Em tais corridas, de desgastar,
Sem que nada mais se alcance!...
Cospe-se o futuro e o pretérito
E sem vontade de algo resgatar,
De quanto e de tal seja mérito!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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