NOITES DE ALVORADA
Cada noite é uma alvorada,
De sonhos saídos do escuro,
Aconchegados na almofada,
Ou mesmo galgando o muro...
Tocam trompas e trompetes,
Em sonhos desfilando à solta
E vagueando pelas carpetes,
Sozinhos, ou seguida escolta...
Enchendo de espanto o tecto
E olhando-me lá bem do alto,
Na esperança que eu acorde...
Do nulo tempo que se perde!...
Surge a alvorada a seu toque
E vão-se os sonhos a reboque!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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