SOCIEDADE ROBÓTICA
Que bem te assenta tal inteligência!...
Bem-vindo, dessa formação caótica,
A tamanha fossa de podridão
E agora parte da sociedade robótica!...
Como é possível seres tão burro
E espalhares ao vento suposta sapiência,
Quando, na verdade, és mero casmurro
E na arrogância de ser eu o jumento!?...
Porém, não sou quem vai de cabresto,
Levado à mão por quantas aplicações,
Tantas "apps", de um formatado cesto,
Mais não sendo que uma tua nova prisão,
Às conveniências de quem impõe a decisão!...
Eu sei, que são tão minhas conspirações
E eu não passando de um ruminante,
O animal que somente anda a pastar,
Aquela besta e alucinado ignorante,
Enquanto tu o gasganete de galo a cantar!...
Pensa, pelo que não te iludas,
Se tudo é a tal "teoria da conspiração"
E tais "apps" não são labirinto de corredor,
Olhando, entretanto, bem ao teu redor
E isto, sabendo eu que não mudas,
Acreditando na ilusão que te dão,
Numa tal aplicação de bebedeira,
Dissimulado narcótico de cegueira!...
Então, porque não te colocam em mão,
Sem rodeios e na mais frontal solução,
Pela qual prateleira e de antemão,
Seja de pesquisa, jogos, ou supermercados
E a semelhante emaranhado de metadados,
O mesmo e suposto, cujo omite o invento!?...
Manuel Nunes Francisco ©®
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