ALGUMAS RAZÕES
Às vezes, dou comigo a falar com os meus botões,
Certo de me sentir enganado, cada dia que nasce,
Umas vezes sem saber e outras em minhas razões,
À ideia que já ninguém é o que tão pouco parece.
Neste indagar da questão, dúvidas do meu parecer,
Interrogo-me a mim próprio, às minhas profundezas,
Nalguma estagnação de tanta certeza do meu saber,
Aliviando algumas razões, nestas minhas incertezas.
Sinto-me como qualquer nativo esquecido na selva,
Que, pensando conhecer os desvios, se deu perdido,
No arranho de tantos espinhos, rastejando a relva.
Como não bastasse, de barriga vazia terá de seguir,
Tropeçando aqui e acolá, pele mais que rota, ferido,
Olhando o distante àquilo que o andou a perseguir.
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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