ANDAM FERAS À SOLTA...
Andam à solta, algumas tão estranhas feras,
Lançando bafos, entre os tamanhos rugidos,
Penetrando pelos arbustos da inconsciência,
Vindas de tantas e das mais diversas esferas,
Levantando poeiras, alicerçando os alaridos
E é vê-las a demonstrar uma tal imponência!...
Mostrando a mais ofuscante das suas peles,
Marcham, em perfeitos palcos e passarelas,
Marcam pontos de certezas, em terra-batida,
Escondendo as garras, porém, de maus feles,
Encobrindo todos os traços e demais mazelas
E avançando em frente, por tarefa desmedida!...
Lambem as mãos, a quantos lhes beijem os pés,
Em busca de quem os alimente e melhor recolha,
São animais de circo, da tenda por eles montada,
Enquanto os palhaços são os risos àquilo que és,
Rostos maquilhados, na tua peça de leal escolha,
Recebendo aplausos, pela lealdade demonstrada!...
Elas andam por aí à solta e um tanto enraivecidas,
Espalhando aquilo que ao seu melhor sabem fazer,
Espreitando a fatal oportunidade para a investida,
As feras, afirmando-se humildes, mas convencidas,
Lobos vestindo pele de cordeiro e cujo irão comer,
Feras, andando de mão dada, após tal luta renhida!...
Manuel Nunes Francisco ©®
- Imagem da net -
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