ATRÁS DA MORTE...
Quantas vezes sigo a morte,
Seja a pé, carro, ou de mota,
Atrás de circulante funerária
E de quem já perdeu a sorte!...
É esta visão que me confronta,
Cuja na altura me faz reflectir,
Aquando a derradeira viagem,
Naquilo que vejo nesse partir,
Pela minha viagem imaginária
E por ser o restante paisagem...
Pelo quanto ficou estacionária,
A quem à frente já nada conta
E cujo do mundo se despediu,
A tal passagem extraordinária,
Seguindo eu, sem qual escolta,
Ficando para trás quem partiu!...
Manuel Nunes Francisco ©®
Todos os Direitos de Autor reservados e protegidos nos termos da Lei 50/2004, de 24 de Agosto - Código do Autor. O autor autoriza a partilha deste texto e/ou excertos do mesmo, assim como a imagem inédita, se existente, desde que mantidos nos seus formatos originais e obrigatoriamente mencionada a autoria da obra intelectual.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
. SIGO NAS CALMAS, OLHANDO ...
. SOBREVIVÊNCIA NO SILÊNCIO...
. OS MEUS AMORES CONFESSO.....
. PASSADO, PRESENTE E FUTUR...