BASTA, JÁ CHEGA!...
Venham, a mim, espadas afiadas de um passado
E montadas em garanhões, pelos vastos campos,
Erguidas bem ao alto, neste terreno conquistado,
Numa bravura daqueles heróis de outros tempos!...
Corra-me, pelas veias, aquele rubro sangue luso,
Pelas paisagens e num mais lindo olhar do norte,
Do agreste das Beiras, assim me deixando difuso,
Ou do Alentejo, cujo anseio para a minha morte!...
Ou mais para sul e pesquisando um outro mundo,
Correndo o meu olhar ao longo do mar profundo,
Naquelas rotas de aventureiros que deram hinos!...
Que venham a mim, quem tanta bravura me nega,
Pois que gritarei e bem alto, BASTA, pois já CHEGA!...
Ai, a quem apagar história, cuja obra dobram sinos!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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