CARALHO!... ESTOU A REMOER!...
Caralho!... Estou por aqui a remoer!...
Por uns quantos mandar foder!...
Não sei se foi do jantar e da comida,
Ou se o deus Baco me subiu à cabeça!...
Porém, alguma coisa sei,
Por este cemitério da humanidade
E minha campa, à qual tenho direito,
Que nada tenho contra doutoramentos,
Mas, sim, contra o doutor de seu ego!...
Ah, saibam que à renúncia me nego,
Não havendo força que me vença,
Sendo de berço revoltos pensamentos
E na faculdade de nunca esquecer,
Pelo que tanto de meu jeito,
Defensor desta soberba vaidade
E à qual me acostumei!...
Estou a cismar e de cabeça fodida,
Sem revolta a esconder!...
Depois de mais um dia, como tantos,
Faço a análise do decorrido,
Mais que visto e enegrecido,
Revoltado, mas longe de prantos,
Simplesmente piurso, deveras fodido,
Sentindo que já nada faz sentido!...
Caralho!... Abençoadas tamanhas letras,
Contra doutores de merda e tretas,
De seus canudos abaixo de cão
E a cujo animal peço perdão!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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