COBRAS RASTEJANTES
Gosto das cobras, mesmo de víboras...
Essas apresentam-se na sua legitimidade!...
Odeio certos ondeantes, piores que serpentes,
Servidores do dono, obedientes e rastejantes
E que não se deixam perceber nas sombras...
Bichos, cheios de truques e falsidade!
Cuspo em quantos me tentam cuspir
E que silvam, para quem os quer ouvir,
Cospem para o alto, sem saber onde vai cair,
Essa bisga, que a eles há-de advir!...
Gosto de répteis, não aqueles que também rastejam,
Que lambem a calçada pela qual outros passeiam,
Mas esconjuram quantos a quem as mãos beijam
E se gabam de quem tanto conheceram!...
Esses hipócritas, gente reles, escarro da sociedade,
Frequentadores de seitas, vendedores de maldade,
Intrujas e doutorados, em canudos de falsidades,
Parasitas naquilo que anunciam ser verdades!...
Só que não mudam a pele e esfolando a dos demais,
Que o mundo não é dos inteligentes, ou intelectuais,
Mas dos espertos, colocados nos mais altos pelouros
E que nem trampa merecem, quanto mais louros!...
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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