CONFISSÕES DE JARDIM
Num qualquer jardim me sento,
Remoendo naquilo que sinto,
Fixando o distante firmamento,
Em pensamentos que não minto.
Rebobino tudo quanto possível,
Equilibrando pratos da balança,
Acercando-me do tanto audível
E abrindo portas de esperança...
Confesso-me às aves que escutam
E que à minha volta esvoaçam,
Oferecendo-me atenções amigas...
Contando-me as suas histórias,
De tantas e mais belas memórias
E nalgum embalo de cantigas...
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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