CONTRATOS...
Fiz um contrato com a chuva,
Assinando outro com o vento
E com o frio fiz outro que tal,
Com o Sol, fiz qual exposição,
Em tal profundo pensamento,
Cujo me assenta, como luva,
Em deslumbramento capital,
Para as partes e de condição!...
Proclamei-me aos animais,
Ao som da Universal Natureza,
Pelos caminhos da certeza
E montes dos vendavais!...
Tive esperança nos contratos,
Mas cujos homens se afastaram,
Falando os interesses mais alto,
Neste Mundo de igual planalto,
Por cumes dos piores tratos,
Naquilo que no vale despejaram,
Afogando tudo e todos
E sem bóias de salvação,
Entrando em botes de ilusão
E remando que nem tolos!...
Salvou-se o contrato mais odioso,
Aquele que ninguém respeita,
Mas, de todos eles, o mais valioso,
Não da tinta, cuja no papel se deita,
Mas da palavra, já de pouco valor
E contrato de supremo esplendor!...
Ao tempo fiz o meu compromisso,
Escreverei por linhas da Mãe Terra,
Enquanto o juízo não me falhar,
Gritando não a qualquer guerra,
Numa grafia de quanto espalhar,
Em palcos universais e tal patamar,
Por atitudes, sem algo omisso
E assinando com o verbo amar!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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