CORRERIAS DA VIDA...
Há gente que tanto corre,
Em certa correria perdida,
Dum sítio para outro lado,
Num pouco por alcançado,
Sem determinar o destino...
Correm, ficando cansados,
Por tais rumos escarpados
E sem pararem para pensar,
Ao quanto correm na vida,
A meta e cuja célere morre,
Nalgum trilho quão a pino!...
Não vale de nada correrem,
Que tal vida corre depressa,
Sem que a possam alcançar,
Porém, paralela a todos vós,
Pela maratona a que sofrem,
Ao que ninguém se confessa,
Com a vida ao lado a passar...
E vós, vulgares peças de mós,
Correndo farelos, de moinho,
Sempre rodando no cantinho!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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