DESASSOSSEGOS...
Gastei o ódio,
Consumindo o amor que restava,
Refugiei-me pelas areias do deserto
E que tentam alcançar o mar...
Esqueci-me da brisa aqui tão perto,
Daquilo que à minha volta andava
E de quem me diz amar...
Não sei qual será meu fim e meu pódio,
Portanto nada mais reclamo,
Neste mundo de confusão,
Não sabendo quem sou, nem quem chamo,
Por quantos caminhos da razão...
Gastei uma vida que me foi entregue,
Sem conhecimento dos gastos
E já não há nada que me sossegue,
Porquanto me traz de rastos...
Gastei tudo e nada mais me resta,
A não ser o disparate,
Deixando dúvidas nalguma festa,
Enquanto resta e me arraste...
Ódios, são desencontros passados
E amor, caminhos mal trilhados,
Desilusões, por entre tantas ilusões,
Lágrimas e bater de corações,
Pelo meio de quanta esperança,
Num futuro e de lembrança!...
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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