DIZ-ME QUEM ÉS TU...
Diz-me quem és tu, temente ou não a um deus
E se perdido às orações, mas servindo de juiz,
O inquisidor, sempre com um dedo apontado,
A quantos e tal não sejam de tanto semelhante,
Apregoando a tolerância, pela tua intolerância
E atropelando pensamentos que não esses teus,
Cego no que afirmas e surdo ao que outro diz,
Na busca de enforcar um qualquer desgraçado,
Vendendo mandamentos e nessa fé arrogante,
Dobrado ao altar divino e na tua conveniência?...
Rezas, dizes-te santo, mas podre da sociedade,
Escavas no privado, onde o Diabo não procura,
Mas sentes gozo, comer-lhes a carne e os ossos,
Sem olhares ao teu redor, àquilo que pertences,
No seio da família, por toda uma lista de amigos,
Ao que o mundo é traiçoeiro e oculta a verdade,
Toda essa disfarçada, um tanto demasiado dura...
Por conseguinte, diz-me se não sentes remorsos,
Pondo achas ao lume e sair do fogo que mereces,
Sacudindo as faúlhas, em fuga de lumes antigos?...
Manuel Nunes Francisco ©®
- Imagem da net -
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