DOIS BURROS QUE LÁ VÃO...
Segue a carroça, no seu caminho,
Chiando as rodas e tão carregada,
À frente o burro, como se sozinho,
Pois que o outro gosta da estrada!...
Ambos vão carregados de moscas,
Tanto um, como outro, de cabresto,
Já sem forças, mas cagando roscas
E a que o povo apanhe para o cesto!...
Vêm de alguma mesa de quem vota,
Ao que a democracia não pode parar,
Mesmo que ambos andem em pelota...
Os donos, – os tais! –, esses lá ficaram,
Tudo observando, sorrindo, a controlar
E lavando as mãos, que tantos beijaram!...
Manuel Nunes Francisco ©®
- Imagem da net -
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