ENCONTROS DE PRAZO
Chamei-te e nem sequer olhaste,
Fazendo que não me reconheceste...
Seguiste, no teu caminho,
Muito de mansinho,
Levando-me atrás de ti,
Sem questionar porque por aí parti!...
Olhámo-nos, seguindo cada qual pra seu lado,
Na promessa oculta do oculto esperado,
Algo que ambos tão bem conhecemos
E pelo que um dia nos encontraremos...
Sorriste-me, na malícia do ainda não chegado,
Pois que o caminho estava trocado
E que à hora certa me encontrarias,
Faltando ainda anos, quanto mais dias!...
E lá seguimos, no nosso destino,
Ambos em desatino,
Eu nos encontros da vida
E tu na busca de quem já a tinha por perdida...
Alguém a quem te passas por amada,
E, para teu prazer, atendeu a chamada!...
Eu na minha, por enquanto, sorte
E tu fazendo jus do teu nome... solene morte!
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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