ESSA ERRÓNEA IMORTALIDADE
Pobre, quem acreditar numa física imortalidade,
Por egoísta, avarento, hipócrita, sei lá que mais,
Seres que nada merecem e seja qual a lealdade,
Numa tamanha arrogância e cujos fins tão fatais...
Triste, aquele que nada vê para além do umbigo,
Senhor nos seus erros, cavando tais túmulos reais,
Buscando a maior das justiças e talvez por castigo,
Mas numa pertinaz esperança a acordos celestiais!
Um dia acordarão, sentados junto à sua sepultura,
Sobre a pedra que não merecem, tristes e sozinhos,
Olhando para trás, vendo a poeira que ainda dura...
As suas lágrimas serão rios, caudais dum desespero,
Recordando tudo o que fizeram, feitos de anjinhos,
Nessa sua mortalidade e à qual não foram esmero!...
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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