ESTA NOITE... II
Esta noite farei a pausa do guerreiro,
Aconchegado à comparsa solidão,
Envolvido numa manta de escuridão
E sem qualquer candeia que me ilumine!...
Olharei o cinzento-escuro deste quarto,
Idealizando as estrelas na bruma do céu,
Procurando fontes que me saciem,
Campos que me alimentem a ilusão!...
Pensarei nas tantas lutas em que participei,
Todas aquelas e cujas a uma causa me dei,
Confrontarei os fantasmas que daí vierem,
Mesmo que vestidos de sumptuoso véu!...
Esta noite serei a trompete e o pandeiro,
Neste confronto nocturno e cujo me define,
Tentando perceber quantos me darão a mão,
Ou quem me diga que de mim está farto!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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