ESTAÇÕES DE UM OUTONO
Regam-se as areias do deserto,
Procurando-se apagar poeiras,
Olhando os grãos, por tão perto
E cintilando de outras maneiras...
Esquecem-se os calores de Verão,
Ressequidas planícies de incerteza,
Levantam-se os ângulos da visão,
Seguindo em frente, com destreza.
Mudam-se os tons de quantas vidas,
Por ocres cores e perfeita nostalgia,
Misturando-se com outras perdidas...
Tudo é combinação, quanta beleza,
Correndo águas, ventos de apologia
E aproximado nevoeiro de subtileza...
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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