ESTADO, PESSOA DE BEM...
O Estado não é, nem nunca foi uma pessoa de bem!... O Estado, subentenda-se, somos todos nós, singelos carneiros, - perdoem-me a expressão! -, enquanto eles, o tal Estado, não mais são que nossos representantes, escolhidos às urnas eleitorais, assalariados por todos nós, - e bem! -, para o desempenho das suas supostas funções, o que não sucede e cada vez mais, mas que se auto-designam donos de tudo e de todos, por nossa culpa e patrocínio. O Estado é aquele que menos cumpre os contratos que sela com os demais, veja-se o caso da Segurança Social, em que, anos lá para trás, assinou determinados contratos com os de então trabalhadores, quanto à reforma em determinado tempo das suas vidas, com X% de determinado valor do ordenado, da mesma forma como cobrou e que vai alterando consoante lhe vai dando mais jeito às contas de estado... Quanto a mim, que sou demasiado estúpido, mas não considerado burro, o correcto seria cumprir esse contrato celebrado entre duas partes, - sim, porque um contrato é sempre entre duas partes! - e que, para gerações vindouras, houvesse novos contratos parte-a-parte, consoante a necessidade a determinada época e circunstâncias, o mesmo, mas de molde diferente, se deveria passar com trabalhadores independentes, não sendo o valor a pagar por imposição, mas por percentagem de rendimento e quando existente mensalmente; assim seria socialmente justo e compreensível... No entanto e para salvaguardar o fundo ao tacho, vai-se andando ao sabor dos ventos e favoráveis aos interesses desse dito Estado. Assim, somos e seremos, um Estado em que não somos Estado, mas cordeiros aos dentes de lobos esfomeados... Somos animais a abater, seguindo em fila para o matadouro e serenos, sem direitos, mas com demasiados deveres. A justiça, é o que todos conhecemos, servida ao capital dos mais fortes e poderosos, enquanto a educação se resume, cada vez mais, ao sector particular, propriedade de conhecidos senhores e que, quem não lhe tenha acesso, tão-pouco terá na sua procura profissional, por vias directas de currículo, alguma hipótese de futuro, salvo raras excepções. No respeitante ao apoio hospitalar, em geral, nem faço comentários, tantos são os interesses do privado, pensando que cada um deverá falar por si e sobejamente conhecimento de todos. Esse mesmo Estado Parlamentar, guerreia entre si, numa feroz luta pelo poder absoluto, estendendo-se a todos os mais variantes sectores... É isto um Estado de bem!?... Deixo em aberto e em análise a cada um dos portugueses, para que me desenganem do tão óbvio!...
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