ESTES PARASITAS
Já não sei o que mais fazer
A esta dor, de tanto me coçar...
Ai, que são tantos os parasitas
Que a meu sangue vêm beber
E desta minha carne saborear!
... Ah, tal se fosse só da minha,
Tanto que a tua está na mesa!
Chupam-te as veias, no prazer
De fazer inveja a sanguessugas...
Nessa morte, sem qual defesa,
Ainda vais dando das tuas faltas,
Nessa tua benevolência rainha...
De tão inocente que nasceste!
Coça-te!... Coça essa tua cabeça
Que trazes entre os ombros, vazia
E que só serviu de alguma avença
Aos bolsos de quantos não deste,
Aproveitando-se da alheia agonia,
Imunes a outros tantos e seu sofrer
De quem por demais nessas lutas,
Talvez um pouco na tua ignorância
E enchendo os cofres da ganância!...
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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