FILHOS DA MADRUGADA
Somos filhos da madrugada,
Na mais perdida cavalgada
E sendo equídeos cavalgados,
Por terra de desaventurados...
Temos arreios em demasia,
Dão-nos rações de quanta azia,
Põem-nos o freio nos dentes,
Estacando, suados e contentes!...
Somos filhos de aurora triste,
Numa neblina que tão persiste,
Em aguaceiros de alquimia...
Dessa madrugada somos filhos,
Por tal presente e tais cadilhos,
Da bruma, cuja ilusão imprimia!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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