FILHOS DA PUTA II
Por nada se entre noutra razão,
Seja qual linha da compreensão:
Somos uma sociedade proscrita,
Iludida, cercados de charlatões,
Da Esquerda, Centro, ou Direita,
Qual deles o que mais espreita,
Caminhando e como escorpiões,
Tal perfeita quadrilha, maldita,
Dita de democrata, mas fadista,
Conversas de vendidos profetas
E em nobre encomenda fascista...
Somos o engodo, pelas eleições,
Assediados por quantos ladrões,
Decididos a tanto vago poleiro,
À conta do povo e seu dinheiro.
São míseros seres e proxenetas
E fodendo o povo, como se putas,
Espreitando pela mais escuridão,
Esquinas, em oferenda da ilusão,
Senhores das mais podres facetas
E em que a plebe, tal convencida,
Já quase sem forças, mas rendida,
Alinha, por ruelas da prostituição,
Sem retorno, por vias de podridão.
Obscuros iluminados, reles eleitos
E abençoados por quantos de nós,
Que e tão porcos, nos deixam sós,
Culpando-nos de quantos defeitos...
Filhos de uma irracional e tal puta,
Que nem colhões têm para a luta!
Neste triste fim, ao fim e ao cabo,
Matem-me, mas tenham coragem,
Todos... sua sósia de bandidagem!...
Mas nunca me queiram ir ao rabo!
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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