HASTES DE ADORNO
Que se brame em exclamação,
Na quanta contenda e adornos,
Que pra se ser, um tal valentão,
Não basta possuir duros cornos!...
Sei que ninguém o quer ouvir
E ficando pelos piores azedos,
Sendo que é medonho possuir
Tais hastes de seguidos dedos...
Há quem as pendure à porta,
Quando entra eleve a cabeça,
Razão pelo qual não importa,
Importante é que não esqueça...
É lenha que não serve o forno,
Parte das vezes ao abandono,
Nem aquece noites de Inverno,
Por mais nobre que seja o dono...
Há que a oferendar, ou vender,
Enquanto esta não mais crescer
E com o qual dê para entender...
Que o restante é para esquecer!
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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