INSTINTO ANIMAL
Sou demasiado como os ursos,
Não gostando de ser acordado,
Pendente dos meus recursos,
Sempre que maltratado...
E estendo as garras de fora,
Sempre que alguém se achega,
Dia, de noite, a qualquer hora,
Ou a quem me desassossega...
Tenho instinto de animal
E assim quero continuar,
Sendo uma dádiva demais fatal,
A que não quero abandonar...
Sou urso, ou pior que isso,
Por tal não me provoquem,
Vendo tudo quanto omisso
E em palavras que me troquem...
Sou animal, fera, o diabo, pecado,
Sempre e mais que necessário,
Pelo que vos deixo este recado
E não se armem em canário!...
Deixem-me livre e à solta,
Respirar deste meu ar,
Não queiram que vos dê a volta
E nas garras vos apanhar...
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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