LISBOA, SIMPLESMENTE LISBOA
Lisboa, do triste fado,
Do Tejo, traineiras e gaivotas,
De um percurso desencontrado,
De subidas e ruas tortas...
Do castelo e sete colinas,
De um passado pombalino,
Terremoto e tristes sinas,
Entregue ao seu destino...
Lisboa, de tantos amores,
Desilusões e luz de pinturas,
Uns quantos dissabores,
Presa a quantas diabruras...
Lisboa, de ocultos mistérios,
Tantas coisas por contar,
Dos mais simples, aos mais sérios
E tanto sonho para despertar...
Lisboa, do fado e capital,
Deste mar em que toma banho,
Misturando doce com sal,
Numa amálgama e tal tamanho...
Lisboa, envelhecida e tão menina,
Irrequieta e maliciosa,
Adulta e parecendo pequenina,
Em cama feita e deliciosa...
Lisboa, de nocturnas guitarradas,
Risos e de certas lágrimas,
De vidas desfeitas e abençoadas,
Feita rainha de tantas almas...
Lisboa, Lisboa, tal Lisboa,
Feita em altos e baixos,
Percorrida um tanto à toa
E senhora de quantos caprichos!...
Manuel Nunes Francisco ©®
- Imagem da net -
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