LUSO, DE NORTE A SUL...
Sou o típico homem do norte,
Por afortunado, ou má sorte,
Tal intenso verde das Beiras,
Em subtil aquarela declarado,
Na paixão das suas paisagens,
Dos seus rios e suas margens,
Directo e sem quais peneiras...
Sou o refúgio não encontrado!...
Vivo o agreste transmontano,
As belas lezírias ribatejanas,
Embalo-mo no cante alentejano
E perco-me nas suas chapadas,
Na lonjura do imenso infinito
E delírio desses seus campos...
Lindas, são as casas palacianas,
Tanto mais as oníricas campesinas,
Naquilo que resta dos tempos
E ficando quanto por não dito...
Sou luso, do norte e quão suão,
Nada importando onde estou,
Pois, já por tal alguém passou
E gentes deveras questionadas,
Ao que me interrogo, da razão,
O que mais amar destas esquinas!?...
Manuel Nunes Francisco ©®
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