MINHAS MÃOS, MEUS DEDOS
Em cada mão, tenho os meus dedos
Que apontam em todas as direcções
E que fazem parte dos meus medos...
É deles que tiro estas minhas ilações.
Um deles, estando voltado para mim
E que, nesse apontar, o mais perfeito,
Tanto que, na imperfeição, sou assim,
Pior que outro, em todo meu defeito.
Serei parte da nuvem negra que paira
E tecto deste mundo que construímos,
Sem a ideia desta chaga que não sara.
Seremos a pior da maleita, na podridão
E pocilga, em que de bem nos sentimos
Nesta conflituosidade e falta de noção...
( Manuel Nunes Francisco ©® )
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