NO DECORRER DO TEMPO
... Eis tristeza e desilusão,
Tanta malvadez e corrupção
E que, ao decorrer dos tempos,
Nos arrefecem pensamentos.
... Fiz amigos e inimigos,
Por trás de portas e postigos,
Procurando seus interesses,
Orados nas melhores preces.
... Acordei a tempo e horas,
Fugindo a certas tramóias,
A enredos mais conspirados
E esquemas bem desenhados.
... Sobrevivendo às pedradas,
De quantos, a mim lançadas,
Que pareciam tão honestos
E que dos mais engravatados.
Porém, aqui estou, a pensar
E na vontade de os chamar,
Meditando de tanta luta,
Os maiores filhos da puta!...
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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