NO SILÊNCIO DA NOITE
Ouvi o teu chamar, de mansinho,
Como se não me quisesses acordar...
Pressenti o teu chegar, no silêncio da noite,
A qualquer espaço do meu quintal
E pouco, ou nada, me importou
Nesse chamamento matinal,
Não fossem os aplausos dos cães a uivar.
Porque me chamaste e te foste embora
Sem uma despedida de carinho?...
Será que ainda não chegara a minha hora?
Tentei-te ver, por entre os estores,
Para que não te assustasses,
Mas já tinhas partido e tudo se calou...
Contigo, coruja, levaste a morte.
Desta, olhando a escuridão, escapei...
Da próxima, tanto já não sei!
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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