NO SILÊNCIO DA NOITE II
Entrego-me ao silêncio da noite,
Ouvindo as suas palavras e conselhos,
Sem qualquer vergastada, ou açoite,
Escutando novos e lembrando os velhos...
Pelo rasgar da madrugada oiço os gritos,
Tal pulsar ofegante de outras noites,
Horas rasgadas e quantos minutos aflitos,
Pela chegada da manhã e seus afoites...
Levanto a cabeça, pelas estrelas,
Confesso-me aos cometas que passam,
Sozinhos e livres, sem quaisquer trelas,
Seguindo sonhos que não me alcançam!...
Porém, sonhando, escutando a escuridão,
Enquanto o amanhecer vai chegando
E me transporta a mais um dia de solidão,
Cozinhado de penumbra, em sol brando...
Vendo-me aos destinos do meu caminho,
Na compra de algo que me alimente,
Continuando por atalhos, em frente e sozinho,
Pois que os sonhos se colhem pra frente!...
Quando o Sol se esconder, ouvir-te-ei de novo,
Noite sincera e amiga, que comigo bailas,
Pelos palcos do silêncio em que me movo,
Mas aprendendo em tudo o que me falas!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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