OBRIGADO, AMOR!...
Recordo o passado, de horas e ansiedades,
Livres como pássaros da natureza,
Saltitando de cantos em cantos,
Soltando piares dos melhores encantos,
Confiantes e numa imensa certeza,
Em que esperas eram eternidades...
Foram tempos para não esquecer,
Numa força tal e determinação a vencer!...
Lembro o ondular, o vai e vem desse teu corpo,
Como canoa perdida em alto-mar
E sem preocupação quando atracar,
Tampouco medo a naufrágio,
Na onda e frescura de quanto me era presente,
No escorrer e cansaço de sentimentos,
Aqueles que tanto relembro,
Mútuos e sem olhar a avisos do relógio,
Pois que o tempo era todo nosso...
Volto atrás, no percorrer daquilo que passado,
De tal perdição em movimentos,
Mesmo em alturas de pouco tempo,
Quer por meses de Janeiro a Dezembro,
Sem que houvesse quem de cansado,
Quantas vezes a céu aberto
E nalgum sobressalto de repente!...
Olho a esse longínquo tempo de fervor,
O qual e agora, nem eu, tampouco tu terás,
Numa vontade que o tempo ande para trás
E em quanto algo, cujo de pena não posso,
Estejas tu longe, ou por perto...
No entanto, eterno obrigado, meu amor!..
Manuel Nunes Francisco ©®
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