OLHO QUANTOS NA PASSADEIRA...
Percorro cada rua e avenidas da cidade,
Pela transversal e não no comprimento,
Rebuscando meus tempos de mocidade,
Estudando uma actual acção e momento...
Há desilusão naqueles que tanto correm,
Entregues aos seus pensamentos da vida,
Cujos já desconhecem do que tal sofrem,
Vivendo na espera dessa hora da partida...
Aceleram sobre carris e pela sua estação,
Tal máquina e sem agulheiro de precisão,
Nalgum engano de maquinistas distintos...
São meras baratas tontas pelos labirintos,
Escuros e imprecisos, que tão percorrem,
Tais bichos, que um dia também morrem!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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