PASSIVIDADE POPULAR
Com a cabeça ao meio dos ombros,
Perversa e longínqua passividade,
Sempre vasculhando nos escombros,
Segue o povo, pelas ruas da cidade...
Sente-se bem, no engodo da verdade,
Como se nada mais ao virar da esquina,
Sem sentir, do futuro, qualquer saudade
E se o momento ainda fosse menina...
Do passado, nem tampouco ouvir falar,
De tantas as desgraças por que passou,
Mas que nada fazendo a seu despertar!
Conta, no momento, este seu regalar,
Esquecida luta, que sempre chumbou
E, de seu bem-estar, nada importar...
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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