PETISCO DE CAPOEIRA
Com a franga tão inchada
E com essa raposa à solta,
Temos galinha depenada,
Sem penas a toda a volta...
Com as asas pra cada lado
E recheada de boas pernas,
Come-se até ficar cansado
E análoga avidez de feras...
E escorregadia como azeite,
Não há carninha que sobre,
Ou prato que não se aceite.
Em tal petisco de capoeira,
Nada há que se não dobre,
Em qual conversa brejeira...
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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