POBRES DOS ABASTADOS
Pobres dos abastados que não pensarem,
No pensamento que não existem pobres,
Quantas pessoas de tão famintas existem
E só porque tais vivem de barriga cheia...
Ao pensarem, sem pensar, que são lordes,
Esquecendo o tanto da desgraça alheia.
Pobres mentecaptas, aberrações da certeza
De tudo e quanto circunda à sua volta,
Atrofiados nos insultos da sua riqueza,
Sustentados por neurónios em fase morta.
Pobres e de tão pobres ignoram a sua pobreza,
Deambulando por vidas de incerteza...
Comem do bom e muito mais do melhor,
Limpam os beiços a guardanapos da melhor pasta,
Esquecendo que cagam de igual e da mesma cor
E limpam o traseiro do que a ninguém faz falta...
De tanta merda que fazem,
Tantas vezes sem saberem o que pensam e dizem,
Assim vão cavando a sua própria sepultura,
Pois que tais colheitas serão fruto de pouca dura...
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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