PRESSAS DO TEMPO
Ao tempo nunca dei pressas,
Nas pressas que o tempo tem,
Neste mundo de tais avessas
E ventania que de fronte vem...
As minhas pressas são o vento
E o qual não consigo agarrar,
Sem um relógio de advento,
Tão-pouco a arte de o parar...
Solto-me nas pressas do tempo,
Horizontes sem destino,
Por estepes, ou desnudo campo...
Os meus ponteiros andam devagar,
Suaves passos de menino,
Porém, qualquer dia, irei lá chegar!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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