SEMENTEIRA DA VIDA
Dalgum passado, miro o futuro
E cujo presente pouco interessa,
É cor escorrida em algum muro,
Na melhor obra, feita à pressa.
É a alma de arma enferrujada,
Que já não consegue disparar,
Por nada, ou pouco, ser usada
E a seu tempo é para guardar.
É plantação, de tão maltratada,
Que nunca conseguiu dar frutos,
Por mais que melhor semeada...
Perdeu-se, no espaço da vida,
Como tudo e nos seus intuitos...
Qualquer sementeira perdida.
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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