SEMENTES PERDIDAS
São semeadas ao longo das estradas,
Como árvores condenadas pelo fogo,
Ao sol e ao vento, na chuva perdidas,
Como cartas na manga, perdido jogo.
São plantas condenadas ao consumo,
Absorvidas por ervas, essas daninhas,
Perdidas em densos campos de fumo,
Queimadas, doridas na sorte, feridas.
Lá lançam os seus sorrisos e encantos,
A tantos quantos passam ao seu lado,
Encerrando em lágrimas o triste fado.
Escondem, na noite, os seus lamentos,
Nalguma esperança de outro acordar...
Amanhã, talvez seja outro verbo amar!
( Manuel Nunes Francisco ©® )
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