SEQUÊNCIAS
O corpo dá de comer ao chão...
Essa terra, que alimenta a raiz
E, esta, dando comida ao tronco,
Enquanto alimenta os ramos,
Que, um dia, nos darão calor,
Por muitas chamas de amor
E tudo o que respeito lhe diz;
Eis-me a pensar nesta evolução,
Em quanto se recebe de troco
E sem que nos apercebamos...
Este Universo, que nos dá tudo,
No pouco, ou nada, que damos,
Impertinente ser, surdo e mudo,
Num desenvolvimento de danos...
Oferece-nos o pó de que nascemos,
Limpa-nos os ossos, quando partimos,
Comendo a carne que oferecemos,
Aquando nos despedimos,
... Processo, este e tão evolutivo,
Desde essa nata hora e decisivo.
De filhos pródigos, que somos,
À terra mãe regressamos...
Nascemos, crescemos, neste andar,
Amamos, sorrimos e sofremos,
Nas guerras, em que vivemos,
Em quantas ganâncias construídas
E riquezas, tão mal distribuídas,
Lutas, na maioria, sem proveito,
Neste nosso estúpido conceito
E até que a hora chegar...
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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